quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Casados reciclam mais do que os solteiros, afirma estudo no Reino Unido

Os homens que dividem igualmente as tarefas são mais propensos a compartilhar a reciclagem / Foto: Sxc.hu

Estudo realizado pela Universidade de Essex, no Reino Unido, mostrou que o estado civil das pessoas influencia no descarte correto do lixo. Dos 3.000 casais entrevistados, 79% afirmaram que reciclam.

A pesquisa faz parte do projeto Understanding Society, do Conselho de Pesquisa Econômica e Social do país, um grupo que estuda comportamentos domésticos.

Segundo os especialistas, os casados lideraram o estudo graças às mulheres que ainda assumem as tarefas domésticas. Hazel Pettifor, que comandou a pesquisa, afirmou ao The Guardian que isso provavelmente acontece por uma questão cultural. Enquanto as mulheres preparam os alimentos e lavam a louça, momentos em que a reciclagem é mais propícia, o homem tem o costume de apenas levar o lixo para fora.

O estudo conclui também que os homens que dividem igualmente as tarefas são mais propensos a compartilhar a reciclagem. Já os solteiros perdem para as solteiras. Dos 2.000 entrevistados, 58% dos homens afirmaram que fazem algum tipo de reciclagem enquanto que 69% das mulheres solteiras têm essa preocupação.

No Brasil, ainda não existem estudos ligado a reciclagem e gênero. Mas podemos relacionar essa pesquisa ao país, levando em conta o fato de que no Brasil a maioria das mulheres também assume os afazeres de casa, segundo dados do comunicado de tendências demográficas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

(EcoD)

Fonte: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/casados-reciclam-mais-do-que-os-solteiros-afirma-estudo-no-reino-unido/

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MPPE quer multa para quem não separar o lixo

                                                                    (Foto: BlogImagem)

Cuidar do meio ambiente também é sua responsabilidade. E isso começa dentro da sua casa, com a separação de resíduos orgânicos e inorgânicos. O que é colocado só como uma recomendação, brevemente será visto como prevê a Lei: crime ambiental. Fiscalizado pela polícia. É o que alertou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em entrevista coletiva nesta segunda-feira (14).

Com o objetivo de cumprir a Lei 12.305/2010, que determina o fim dos lixões em todo o território nacional até 2 de agosto de 2014, o MPPE promete engrossar na fiscalização em todos os municípios de Pernambuco. A começar pelas Prefeituras, seguido das indústrias e, finalmente, a população.

Primeiro os gestores. Todos os prefeitos serão notificados pelos promotores das suas cidades para a aplicação das leis estadual e nacional, sendo exigido o início imediato da coleta seletiva. O TAC exige ainda que o gestor dê um destino adequado aos resíduos e a aplicação da política de educação ambiental nas escolas.

"Não vamos só cobrar, mas instruí-lo", avisa o promotor-Geral de Justiça de Pernambuco. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) vai colocar para o gestor municipal as suas obrigações, a explicação da importância de cumprí-las, o passo a passo de como atur e ainda nome e telefone de quem pode ajudá-lo.

Já as indústrias e comércio, terão que estar em dia com a elaboração e execução dos seus respectivos planos de gerenciamento de resíduos sólidos. Os planos - um diferente para cada setor de indústria - precisam ser submetidos aos órgãos ambientais. "A não-elaboração do plano já qualifica crime", avisa o coordenador do CAOP - Meio Ambiente do MPPE, André Silvani.

O terceiro passo é a ação conjunta da gestão municipal com o MPPE para a realização de audiências públicas. E, a partir daí, todos os pernambucanos serão notificados, via Correios, para terem cobradas suas responsabilidades.

"Separe seu lixo. É a sua obrigação. Coloque em recipientes diferentes o lixo orgânico, o inorgânico e os rejeitos", avisa André Silvani, que sabe que algumas coisas devem começar antes da cobrança à sociedade.

"Temos uma pesquisa que afirma que 85% da população que não separa o lixo justifica a atitude na coleta dos caminhões, que acaba misturando tudo. Então quem tem de começar a mudar isso é o município, implementando a coleta seletiva."

A ação é permanente e irá contar com a atuação das polícias Civil e Militar. O plano é construir, até agosto de 2014, 64 aterros localizados em municípios estratégicos para receber resíduos de várias cidades.

Polícia vai fiscalizar e notificar pernambucanos que cometerem crimes ambientais

"A médio e longo prazo, queremos popularizar a compostagem residencial. Ela reduz o impacto ambiental e ainda tem efeitos econômicos, economizando dinheiro público, já que o preço do recolhimento do lixo se dá por peso de resíduos recolhidos", diz Silvani.

Só foram impressas até então 7 mil cartilhas. Mas o objetivo do MPPE é distribuir pelo menos 20 mil unidades, que vêm ainda com um dvd com vídeo educativo e com o conteúdo digital da cartilha. Veja o conteúdo.

Fonte: Ne10.com



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pequenas ações podem deixar toda a sua casa mais sustentável

Deixe todos os cômodos da sua casa mais sustentáveis

Com apenas uma ação em cada cômodo você pode deixar sua casa mais sustentável. Veja como:

Banheiro: controle o tempo do banho e regule torneiras e chuveiros com vazamentos. Economizar a água é muito importante, já que é um recurso cada vez mais escasso. Tente diminuir seu tempo de banho aos poucos, até que fique em cinco minutos ou menos.

Cozinha: separe o lixo orgânico dos resíduos recicláveis. A ação encaminha cada produto para seu determinado fim, permitindo que plásticos, papéis e outras embalagens sejam reaproveitados e reciclados. Se a sua cidade não tem coleta seletiva, uma opção é separar os materiais em casa e encaminhar, você mesmo, a entidades e cooperativas de reciclagem. Uma dica é juntar vizinhos para fazer isso, fazendo um rodízio de quem vai entregar os materiais e levando mais itens de uma vez só.

Sala: desligue os aparelhos do modo stand-by. Deixar produtos ligados na tomada, mesmo que sem serem usados, também consome energia.

Quartos: opte por lâmpadas de LED, que consomem menos energia e duram mais tempo. Ainda assim, só deixe as luzes acesas quando necessário, e prefira usar a iluminação natural durante o dia.

Lavanderia: reutilize a água da lavagem das roupas para lavar calçadas e o carro.

Jardim:
se tiver um jardim em casa, separe um pedacinho dele para montar uma horta. Comece com mudas simples, como ervas para tempero e chá (cebolinha, salsinha, manjericão, erva doce e camomila). Depois, você pode começar a plantar tomates e morangos. Se morar em um apartamento, tente separar um pequeno pedaço da casa que tenha sol (como um pedaço da varanda ou em uma bancada perto de uma janela), e plante as mudas em vasos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife lança Guia de práticas A3P

A fim de estimular os gestores públicos a incorporar princípios e critérios de sustentabilidade em suas atividades rotineiras, a Secretaria de Meio Ambiente do Recife, lançou no mês passado um Guia de Práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).

O Guia de Práticas A3P, que contém 27 páginas e serve como um manual de educação ambiental, tem a finalidade de orientar e conscientizar os servidores para adoção de uma nova cultura institucional na Prefeitura do Recife a partir da inserção de princípios e práticas de sustentabilidade socioambiental, no âmbito de sua administração.

Baixe aqui o Guia completo.




Ter mais ou viver melhor? Relatório Estado do Mundo ganha versão teen

Publicação convida jovens brasileiros a repensar suas decisões de consumo e liderar a mudança para uma cultura de sustentabilidade

 

Lançada no Brasil pelo Worldwatch Institute, em parceria com o Instituto Akatu e a Unescocat (Unesco - Catalunha), a publicação Ter mais ou viver melhor? estimula os jovens a liderarem uma transformação cultural em prol da adoção de um novo estilo de vida socialmente mais justo, ambientalmente mais sustentável e economicamente viável. Nesta linha, a iniciativa propõe uma reflexão sobre quanto nossa sociedade incentiva o consumismo.

Com uma linguagem informal e direta, Ter mais ou viver melhor? reúne informações sobre os impactos positivos e negativos dos padrões atuais de consumo e compartilha a constatação de que, na maioria das vezes, a qualidade de vida não está atrelada a ter mais dinheiro ou posses materiais. “Analisando o ciclo de vida (ACV) dos produtos que compramos e aumentando a vida útil dos que já temos, reduzimos o impacto negativo do nosso consumo e despertamos os jovens para a análise do ciclo de vida, ‘ACV Teens’, tornando-os protagonistas na construção de ciclos inteligentes de consumo sustentável”, afirma Eduardo Athayde, diretor do Worldwatch Institute – Brasil.

O principal destaque da publicação são os relatos de experiências de mudanças culturais em diferentes grupos e comunidades por todo o mundo, que reformularam a produção e o consumo de bens e serviços em seu cotidiano e, assim, conseguiram atingir resultados bastante positivos em termos de adoção de comportamentos mais sustentáveis. Mais do que exemplos inspiradores, esses casos são experiências que podem e devem ser replicadas no Brasil, envolvendo toda a sociedade nesse debate.  “Cada pessoa é importante para dar sua contribuição individual, e para servir de exemplo e mobilizar seus amigos, familiares e conhecidos. Só assim se poderá caminhar para um mundo mais sustentável”, destaca Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

O material ainda reúne estratégias e dicas de como trabalhar com a mídia, as empresas, os governos, a música e até com as tradições e conhecimentos dos mais velhos para divulgar os valores de uma nova cultura, que valorize o bem-estar de todos em vez do consumismo. Clique aqui para ler a publicação 

Ter mais ou viver melhor é a edição em português do Have more or live better?, magazine voltado ao público jovem baseado no relatório do WWI–Worldwatch Institute, Estado do Mundo 2010 – Transformando Culturas, do Consumismo à Sustentabilidade, publicado no Brasil em parceria com o Instituto Akatu.  Clique aqui para ver o relatório completo

Fonte: Akatu